domingo, 1 de junho de 2008

Toque rectal

OH OH OH!!!!
Nem sei por onde começar meus amigos moderadamente rabetas!!!
Outro dia, executava eu a minha rotina diária de navegação na www: maisfutebol, record, a bola, e astrologia na clix e inesperadamente um apelo de remexer na merda fez me regressar até ao nosso estimado blog. Foi com um sorriso amarelo no canto da boca que constatei que nosse pequenote ainda tinha audiência!
Conferênciei com o meu caro colega cara de cu, que já não lhe boto os cotos em cima há 1s bons mesitos, sobre reavivar o nosso filhote( Falta avisar o outro elemento, que na altura se encontrava em black out).

Assim cá estou de volta, sentindo-me a executar um tão bem dito toque rectal, com a luvinha bem até ao cotovelo.

Cá nos vamos vendo...

segunda-feira, 30 de julho de 2007

cosa sono?




- Cosa sono?
- È una voliera.
- Una voliera?
- Si.
- E a cosa seve?
- Hervé Joncour teneva fissi gli occhi su quei disegni.
- Tu la riempi di uccelli, più que puoi, poi un giorno che ti succede qualcosa di felice la spalanchi, e li guardi volare via.

                                                           In SETA

voliera - gaiola
uccelli - pássaros




fabio (cu centrale)


il nuovo ponte vecchio




oihccev etnop im olager et

fabio (cu centrale)

ETNA




fabio (cu centrale)

rabiscos de viajem - Sicília




















fabio (cu centrale)

domingo, 15 de julho de 2007

Hora da despedida

Um blog com 2 mesitos, mas com mais 8 por trás. Chegamos à hora da despedida a escassos momentos de concretizar o objectivo. De há umas semanas para cá poderão ter pensado que já deu o que tinha a dar, mas no seu backstage foi sempre a queimar cartucho :)

Uma palavra pra carinha deste blog que partiu esta madrugada:

Fuck Firenze, Lets Dance






Jesus chorou não chorou?!

Rike(cu destro)

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Acabei os meus exames(espero!) e como não correram mal de todo aproveito para prestar tributo a Fátima. Tributo esse que passa por dar a conhecer um blog de uns individuos que por lá habitam e mais concretamente o trailer da 1ª super produção dos estudios cinematográficos de Fátima. Fiquemos atão com dito trailer:



Poderão achar mais conteudo de alta craveira intelectual no seu site verdadeiramente bem sucedido:
http://alfacenobescosso.blogspot.com/
Aí, pelas palavras dos autores, poderão encontrar todo merdum.

Assim me despeço meus macacos amigos! Continuem a viver por aí, felizes, e com força na verga por muitos mais anos.

Rike( cu destro)

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Nepo Open Blog


This is an Open Blog!
This account is avaible for everyone. You can edit and post everything you want.
This is you blog, this your world

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Domingos pequeninos











                                                                                            ig


Di una amica del cuore, estes desenhos que gosto muito, ainda experimentais mas muito...intímos. O queimar cartucho e os seus leitores? ficam à espera de mais... talvez já dia 5 de Julho.
Obrigado ig.



fabio (cu centrale)

Dez lamúria por um gole


Isto é só um copo eu não bebi demais
Achei que era diferente e são todas iguais
Escrevi canções sobre ela mil noites sem fim
Deixou-me neste bar a cantá-las pra mim
Doce uuu uuuuuu uuuuu
Eu bebo da garrafa tomo o gin de manhã
Se o Príncipe era um sapo ela devia ser rã
Eu amo quem eu sei que não me vai amar
Mas só assim me dá vontade de cantar
Doce uuu uuuuuu uuuuu
A dor existe e não dá pra esquecer
O peito insiste e não a deixa morrer
E eu não vou deixar-me beber como gin
E para estar sóbrio não basta só pensar em mim
Oh não
Deus não era isto que eu queria ser
O que me deixa mal o que me faz viver
Sinto a roupa fria e o corpo dorido
Sinto o cheiro a vinho mesmo sem ter bebido
Nada
Uuu uuuuuu uuuuu
Isto é só um copo a boca já me arde
Um homem varre o chão e diz que já é tarde
Senhor só bonne voyage é hora de fechar
E a Lua é mulher que hoje vou abraçar
Doce uuu uuuuuu uuuuu
A dor existe e não dá pra esquecer
O peito insiste e não a deixa morrer
E eu não vou deixar-me beber como gin
E para estar sóbrio não basta só pensar em mim
E eu não vou deixar-me beber como gin


Faço das lamúrias de "ornatos", as minhas lamúrias. 
Este post vai para a minha (será que posso?) amiga e projecto-psicóloga Sara, que teve o bom coração de receber e destruir parte das minhas lamúrias:)! Depois de muito reflectir (coisas que aconselho pouco) dei-me conta que o mal não são elas (bichinhos) sãos as outras (lamurias) que me roubam o sorriso e a atenção. “Não mudes de bichinho, abandona as lamúrias”, onde será que ouvi isto?
Sra. psicóloga o que tem a dizer publicamente sobre o meu caso clínico? Deixa-me adivinhar…”por esse piscar de olhos e segundo a biologia-psicologica acho que és um bom exemplo de causa perdida:)."

Não vou alongar isto porque só hoje tive a minha primeira consulta…




fabio (cu centrale)







terça-feira, 26 de junho de 2007

Clark

Clark acordou com uma dor de cornos descomunal, uma vez mais. No banho, enquanto se guardava no espelho, veio-lhe à memória a noitada de whisky e jogo de roleta russa com Bruce. Uma pequena marca assinalava o lugar onde projéctil se havia estilhaçado:
“Clark… Clark… Tás a ficar velho!”
Lois despertou lentamente, de olhos estremunhados, enquanto ele trocava o pijama pela capa.
“Já vais! O sol ainda mal nasceu… O fato não está passado”
“Tenho de ir… Té logo”
Abriu a janela perra e parou pensativo, com o vento a lamber-lhe o cabelo.
“Clark! Dá me uma antes de ires! Uma daquelas valentes, velocidade luz!”
Olhou para trás de relance e disparou pela janela, cortinas a voar, directo ao céu.
“Clark…” Deitou-se de novo deixando os olhos percorram o tecto até umas cuequinhas a baloiçar na ventoinha desligada. “Oh… OOOH!”
Voou até alto dum velho edifício decorada com gárgulas e no dorso de uma sentou-se. Do cimo, enquanto enrolava um porro, observa a cidade povoada de pequenas formiguinhas. Nunca paravam as formiguinhas, corriam de um lado para o outro, batiam-se, magoavam-se, sorriam e amavam-se. Reparou que o S se descosia no peito. Passou-lhe a mão, como se por alguma arte mágica o símbolo se voltasse a coser.
“Às vezes só me apetece mandar isto tudo com o caralho” Gritou lá para baixo para as formiginhas. Botou o porro à boca e acendeu-o com o laser dos olhos.
“Ainda vais acabar por ficar estrábico”
“Mulher Maravilha!”
“Super-Homem” evocou ela com um rolar de olhos, dando particular ênfase ao super.
“Vai um bafo? Isto é merda da boa” disse com um sorriso rasgada por entre a nuvem de fumo.
“ Cresce! Tenho trabalho para fazer. Vemo-nos por aí” E partiu.
“Puta” disse Clark entre dentes. Ficou a vê-la a afastar-se. Focou-se nas suas nádegas a reluzir ao sol. Zoom. Zoom. E mais um bocadinho de zoom.
Apagou o porro e com um girar de pulso enviou a beata para lá da estratosfera. Estarei a ficar gordo? Pensou enquanto agarrava uma prega da barriga com dois dedos.
Enquanto olhava, amorfo, para o céu, curtindo a moca, apercebeu-se dum pontinho preto a crescer. O pontinho transformou-se numa bola e vinha a rasgar na direcção dele. Quando se apercebeu que já não ia desviar a rota, ergueu-se em cima da cabeça da gárgula preparando-se para distribuir pêra. “ Já só me faltava isto”.
A bola, que era azul, veio a assobiar e esborrachou uns quantos pombos que não tiveram tempo de se desviar. Parou mesmo na sua frente. A primeira coisa que lhe veio à cabeça foi que era Carnaval e o Pai Natal se tinha mascarado de Super-Homem.
“Genial!”
“Clark” disse o Pai Natal enquanto retirava meio pombo entalado dos seus cabelos grisalhos “ Precisas de vir comigo ao futuro. Há merda lá a acontecer que não dá pra resolver sozinho”
Clark estava em de boca aberta, paralisado pelo choque. O pensamento não tinha propriamente ganho agilidade com todo o neurónio entupido de ganza e whisky.
“Clark! Que estás a fazer?” Perguntou o Super-Homem do futuro. “Acorda homem!”
O maxilar moveu-se e um dedo esticado ergueu-se apontado ao Super-Homem do futuro:
“ TOU GORDO COMO CARALHO!!!” Estrebuchou. “ G-O-R-D-O C-O-M-O C-A-R-A-L-H-O”
O do futuro permaneceu de punhos nas ancas enquanto Clark digeria a informação.
“Afinal tou mesmo a ficar gordo!” dizia enquanto passava as mãos na sua redescoberta pança.
“Enganei-me. Preciso de voltar mais atrás.” Virou-se e pronto para partir, de relance para trás disse: “ Ahhhhhhhh… Olha! Humm… Usa presevativos tá bem!” E disparou para donde veio.
“Gordo! Espera. Vou contigo!” E partiu no seu encalço. Subiram muito sobre a cidade e atravessaram uma nuvem azul. Entraram num túnel feito da mesma nuvem azul com relâmpagos a saltar de todo o lado.
“Saímos aqui” disse o velhadas.
Saíram da nuvem a ribombar como dois trovões e sobrevoaram junto do solo, fazendo a tosquia a um par de ovelha com deslocação do ar.
“Hey! Estamos em Kansas. Porreiro!”
Foram até a uma escola que ficava no meio do nada. E ficaram a espreitar por uma janela.
“De caraças! Somos nós. E aquela ali é a Rosa dos bicos”
“Tinha um fraquinho a sério por ela”
Um adolescente ranhoso, um caixa de óculos de ombros descaídos estava encurralado pelos cacifos e por uma miúda escanzelada de tótós, que se encontrava de joelhos tentando desapertar a sua berguilha.
“ Hum! Rosa… Sabes… Não sei bem… ”
“Clark!” Interrompeu Rosa fuzilando-o com o olhar “Cala-te e segura-me na pastilha”
“Que totó!” tentavam os dois cá fora conter o riso.
Uma cabecinha baloiçava para frente e para trás enquanto Clark, vermelho como um tomate, mordia o lábio e tentava aguentar-se por tudo. Splash!
“Ai! Tou cega!”
“DesculpaDesculpaDesculpaDesculpa”
“Não consigo tirar!”
Os dois partiam-se a rir lá fora.
“Quem está aí?”
Irromperam os dois pela janela. “Clark meu jovem! Temos uma missão para ti.”
“Não vejo nada!” continuava Rosa.
“Se eu fosse tu ia lavar isso. Seca como cimento” disse o clark do meio.
“Senhores quem são vocês?” perguntou o jovem Clark.
“Nós somos tu. Mas mais velhos, mais sabidos e com DSTs”
“Somos o tu do futuro”
“Eu vou ser gordo!”
“Hum… Sim! Mas também vais ter uma capa e um fato catita”
“O teu tá roto. E o teu tem nódoas”
“E tu tas com a picha de fora. Achas que ele serve?” Perguntou o do meio para o mais velho.
“Claro! É um campeão. Um touro! Tá no auge da força”
“Amigo!” disse-lhe o do meio colocando o braço à volta “Hoje vamos salvar a terra”
“É mais precisamente daqui a 50 anos” frisou o gordo.
Partiram os três para a nuvem.
“O que se passou foi o seguinte” explicava o mais velho “ Hitler, o senhor de Andromeda, não o seu clone de 1940, basicamente apareceu sozinho na sua nave e iniciou uma guerra contra toda a população humana. Uma guerra que se encontra perto de vencer. Somos a ultima esperança. Tu, meu jovem Clark vais lá e dás-lhe porrada do arca da velha . És o único que o podes vencer”
Viajaram através de cinquenta anos num piscar de olhos.
“Wow! Que bandido é este Hitler. Poluiu a terra toda” Os dois Clarks entreolharam-se conspicuamente.
“Pois foi! Bandido. É por isso que tens que dar cabo dele jovem Clark”
“Podem contar comigo”
“Olha lá esta ele, ali ao fundo a entrar na loja de Mudança de sexo em 5 minutos e Engravide-se a si mesmo. Rápido Clark antes que um exército de pequenos Hitlers se espalhe pelo globo”
O jovem Clark encheu o peito e atirou-se de ganas.
“Que coragem! Vai Super-Homem vai”
“Olha como ele voa”
“Que soco. Tem genica o puto”
“Oh! Não… Não… Cuidado com o bigode!!!”
O jovem Clark encontrava-se a estrangular Hitler no meio do chão quando o pequeno bigode negro se transformou num bigode farfalhudo de homem e se enrolou à volta do seu gasganete fazendo-lhe saltar a cabeça com um Poc!
“Merda!” disse o Super-Homem do meio.
“Que se foda! Conheço um sitio porreiro para nos reformar-mos”
E assim partiram os dois para a nuvem azul e viveram felizes para sempre nos anos 60.

Fim

Rike(cu destro)

Pessoal Desocupado!



Rike(cu destro)

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Diz o velho ditado:

Diz o velho ditado:
“Enquanto há vida há esperança”,
Mas será que há esperança sem vida?
Diz o velho ditado:
“Quem tudo quer tudo pode”,
Mas querer não é poder?
Diz o velho ditado:
“Devagar se vai ao longe”,
Mas e se eu estiver atrasado?
Diz o velho ditado:
Quem não arrisca não petisca”,
Mas e quem arrisca e tudo perde?
Diz o velho ditado:
“Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”,
Mas e naqueles países em que não chove?
Diz o velho ditado:
“Recordar é viver”,
Mas e se o passado foi uma merda?
Diz o velho ditado:
“A união faz a força”,
Mas será que a força faz a união?
Diz o velho ditado:
“In vino veritas”,
Mas então será que quando estamos sóbrio somos hipócritas?
Os ditados dizem sempre algo mas há sempre um mas.



Cu-Dalvarinho

Bombom da Noite!




Retratos por Sílvia Monteiro

Rike (cu destro)

sábado, 23 de junho de 2007

FECHADO PARA OBRAS!!!








fabio (cu centrale)

sexta-feira, 22 de junho de 2007

post do dani




___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________

cu-laborador dani






fabio (cu centrale)

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Rui Costa é um menino!

Meu querido Ruizinho!
Vejo que te andaram a tratar mal e logo te defendeste, como tantas vezes defendeste as cores do teu clube,
mas,  a tua reacção não foi exactamente o que estava à espera!
Se queres verdadeiramente defender a honra, invéz de assumir a postura de prima dona ofendida, bota os olhos neste exemplar senhor:





Rike (cu destro)

apaixono-me

por quem me der um ovo kinder e um skate branco :) troca justa, não?!



Cara de Cu

quarta-feira, 20 de junho de 2007

sim/não?!?


Cara de Cu

a propósito de algumas conversas

Sim, eu sou assim... Um puto com o skate numa mão e um livro e uma caneta na outra. Sim eu sou assim, não tinha nada para te oferecer, nada para te prometer e ainda menos para ficares orgulhosa. Tinha apenas isto... um sentimento. Sentado no muro no final do dia a pensar em ti. A pensar como estarias, a pensar que te queria muito. Tive também sonhos, sonhos contigo. Toquei a minha guitarra por ti. Sorri, chorei e tremi com o teu sorriso. O mesmo que agora não reconheço. Um puto que queria lutar, lutar por aquilo que me preenchia, queria ficar...
Sim, como poderias ficar comigo? Eu sou apenas isto. Em pouco tempo fui apenas tu, demorei tempo a voltar a ser eu. Mas agora escrevo de novo com o meu sorriso, porque eu sou esse puto. Aquele tontinho que gosta de mimar, que gosta de pequenas coisas. Que adora provocar sorrisos na cara dos que o rodeiam. Sempre sem pensar, sempre a pensar...
Volto a tocar por todos vocês :)

"the battle is over, my heart moves on"

Cara de Cu

carochinha:)



Este bichinho terá como muito 3 milímetros e por instantes talvez minutos obrigou-me a observa-lo, a fotografa-lo, a ver a sua cor, as suas patas e boca...e deu trabalho...resumidamente, ocupou-me tempo...fez-me explora-lo.
No entanto não tem mais que 3 milímetros. Ás pequenas coisas da vida, que por vezes não vemos, vou começar a observa-las como se fossem uma carochinhas amarelas de pintas pretas, a fazer-lhe zoom in e zoom out, a analisá-las...pode que afinal tenham valor…e verdade!



fabio (cu centrale)

SÃO TUAS!




Haverá algo mais bonito para se oferecer?durante tempo demais pensei  que sim, hoje penso que não! Para ti!



fabio (cu centrale)

terça-feira, 19 de junho de 2007

Cartucho Memória: o meu coração




alguém se lembra? É que eu já não sei onde para ele...
(desculpem lá, tinha de fazer isto :D)

Cara de Cu

movie still: The Universal (Blur music video)


-How long have you been a Red man?
-About fifteen years.
-What were you before?
-Blue.

Cara de Cu

domingo, 17 de junho de 2007

o bella, ciao!




Una mattina mi son svegliato,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
Una mattina mi son svegliato,
ed ho trovato l'invasor.
O partigiano, portami via,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
O partigiano, portami via,
ché mi sento di morir.
E se io muoio da partigiano,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
E se io muoio da partigiano,
tu mi devi seppellir.
E seppellire lassù in montagna,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
E seppellire lassù in montagna,
sotto l'ombra di un bel fior.
E le genti che passeranno,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
E le genti che passeranno,
Mi diranno «Che bel fior!»
«È questo il fiore del partigiano»,
o bella, ciao! bella, ciao! bella, ciao, ciao, ciao!
«È questo il fiore del partigiano,
morto per la libertà!»

clicar: Bella Ciao (mp3)


Provavelmente a mais universal das canções italianas.
Cantada por simpatizantes do movimento partidário da resistência Italiana em plena II guerra mundial, esta canção tornou-se um hino do comunismo e anarquismo. Mais tarde, nos anos 60 volta a ser muito difundida por outros movimentos de resistência como os Zapatistas (México). O seu autor é desconhecido.





fabio (cu centrale)

blá! blá! blá?

O mundo da Internet e sobretudo o da televisão levou-nos a banalizar de tal forma a informação que isso se reflecte em tudo o que procuramos, lemos ou ouvimos. Não temos paciência para ouvir (por exemplo) o manifesto Anti-Dantas porque aquela merda tem 10 minutos, com um gajo – que me perdoe o grande Mário Viegas – a recitar um texto que até temos que estar com atenção para o perceber. Também não temos paciência para ler as noticias no jornal, ou ler uma coluna de opinião, minimamente digna de reflexão, é muito melhor, rápido e entusiasmante ver os telejornais porque há mexerico, há sangue, há politica em notas de rodapé, ou de horas caso se tratem de escândalos e, tem publicidade com gajas boas no intervalo – o melhor diga-se de passagem. Ou então condensamos tudo e vemos ao domingo o resumo no monólogo Marcelo ficando assim com opiniões bem consolidadas sobre as mais vastas matérias para toda a semana.
Pertencemos a uma geração onde o lixo da informação prolifera. “Eu filtro a informação”, uma grande mentira e pior, um acto inconsciente. Não filtramos, consumimos e guardamos de tal forma que muitas vezes nunca mais nos esquecemos desse lixo que uma vez vimos ser anunciado ou informado na televisão. Isto porque tanto na publicidade, como na informação dos média, as coisas nos são transmitidas de modos estudados que permitam ora sair de casa e comprar uma porcaria qualquer que nem sequer precisamos , ora segurar-nos frente ao ecrã.
No concerto de TERRACOTA a que ontem assisti com os meus amigos, numa das músicas cantavam “diz não à televisão”. Numa BD do Calvin, ele aparece com um livro e lê para o Hobbes: “A religião é o ópio do povo” Carl Marx. ao que este lhe responde: “ele ainda não conhecia a televisão”. Escusado serão mais exemplos da quão clara é a decadência da comunicação social.
Chegamos à Internet, aquele meio que tem o seu maior potencial no banco de imagens, o maior do mundo e sempre útil, tal como a informação de factos, em constante actualização e bastante fiel. Quanto à informação técnica ou digamos um bocadinho mais aprofundada, deixo muitas reticências. Os blogs, aqueles que merecem ser vistos – e este não é um desses casos:) – contem informação útil e contêm sobretudo reflexões sobre os temas aos quais se dedicam. O problema é que para se promoverem essas discussões é preciso ler e escrever muitas páginas, não chega a nota de rodapé do jornal da TVI ou 5 linhas ilustradas com uma imagem, é preciso discernir e dissecar as temáticas que ocupam parte das nossas vidas.




fabio (cu centrale)

sábado, 16 de junho de 2007

Turkish Delight!



Um bom bom Turco.
Grazie Baykal!

Rike (cu destro)

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Mulheres da bida




Cá estou eu para falar de quê meus senhores?...Putas.
Uma puta é nada mais, nada menos uma prostituta, mas com um nome mais agressivo. A função delas é satisfazer homens necessitados ou, então, grupos de jovens que sentem a necessidade de explorar o corpo humano feminino, fuder portanto, mas que na altura não têm ninguém para tal.
O grande problema destas “senhoras”, para além das múltiplas doenças que possuem, como os mosquitos lá “dos Africa” que trazem a malária e essas merdas por exemplo, é o facto de se ter que pagar, pior que isso, é que se paga no inicio, sem devoluções, e não se sabe se a “comida”, a puta portanto, é de qualidade.
Existem dois tipos de putedo: o primeiro é referente ás putitas de rua, já gastas, mal formadas fisicamente e intelectualmente, mascam pastilha elástica de boca aberta e dizem “Oh mor!” a todos os homens que passam por elas; o segundo tipo refere-se ás pegas que trabalham em casas próprias para o evento, que também não são muito dificies de se reconhecerem, já que dizem “Boa noite” com uma pronúncia brasileira.
Estas casas, que são conhecidas como Casas de Alterne, mas eu gosto apenas de lhes chamar Casas de Putas, oferecem aos presentes, os putanheiros portanto, entretenimento ao vivo: o chamado strip. Mas uma chamada de atenção para os frequentadores destas casas: nunca toquem com as mãos, ou com qualquer outra parte do corpo, naquele ferro que se encontra no centro do palco onde as pegas fazem coisas que eu julgava impossíveis, pois aquele instrumento é muito pouco higiénico. Hão de reparar que acaba um strip e começa outro sem que ninguém desinfecte aquele ferrinho, portanto herpes vaginais não devem faltar ali, digo eu.
Para finalizar um agradecimento a todos os chulos deste país, pois sem eles a vida dos portugueses era muito mais triste do que aquilo que já é.
Um abraço a todos aqueles que leram este post…sobre putas, caso não tenham reparado no tema.



Cu Dalvarinho

O Porquinho

O lixo empilhava-se como torres até ao céu.
O fedor subia das suas entranhas tingindo as nuvens cinzentas dum amarelo doentio. No meio da esterqueira encontrava-se um porquinho rosado. Era de boas famílias, nascido num berço de ouro e completamente destacado daquele cenário.
Os anjos vinham a deslizar pelo céu, passeando as suas sombras pelo mar de detritos. De asas esfarrapadas, todos sujos e negros, de vestes rasgadas. Um anjo perneta sobrevoou o seu dorso rosadinho e largou, lá no fundo, uma TV avariada entre tantas. Um outro, zarolho, escutava curvado sobre uma grafonola um disco riscado.
O porquinho subiu à torre mais alta e lá se sentou. Um trono, um destroço de merda, metal retorcido e ferrugento, farrapos de livros, plástico negro esvoaçando de bandeira, dejectos meio comidos meio cagados. Mesmo no topo, a reluzir por entre as pintalgadas de diarreia, uma retrete meia rachada serviu de assento ao porquinho.
Sacou do maço e acendeu o Marlboro. Olhando para o horizonte, para a cidade que se erguia lá debaixo como dedos raquíticos, disse:
“Agora cago d’alto para todos vós”

Rike (cu destro)

Cartucho Memória



Da informação captada retemos na nossa mémoria:
10% do que lemos
20% do que ouvimos
30% do que vemos
50% do que vemos e ouvimos
70% do que dizemos aos outros
90% do que dizemos e fazemos

retirado de Super Interessante, Junho 2007

Eu não me vou esquecer. Não posso dizer o mesmo por vocês...

Rike(cu destro)

De cabeça!


Fabecas e Daniel! Acham que este senhor ficou com dor de cabeça?

Rike(cu destro)

Murmúrios de uma despedida anunciada!











fabio (cu centrale)

quinta-feira, 14 de junho de 2007

2 minutos e meio


Mergulhar.
Nesta onda de calor que faz ferver mais que o pavimento das nossas ruas, as telhas da nossa casa.
Na piscina atiro-me de pés. A técnica de anos permite-me passar a resistência da água facilmente. Bato no fundo de quatro metros, em um décimo de segundo. Só isto, digo para mim, com ouvidos a latejar.  Seria dantes mais profundo?
Liberto o ar que me puxa. Sento-me no fundo. Sem nunca perder a calma. Olha à volta, no silêncio, vejo as crianças e amigos. Atiram-se também da prancha. Splash! Lutam para subir sobre a minha cabeça.
Desprendo mais um pouco e deito-me de costas no fundo. Não requer concentração nem força de vontade. Mas sim desprendimento.
Lembro-me de ficar com o meu amigo Daniel no final do treino. Estávamos meia hora a praticar apnéia com o cais vazio e os pais lá fora à espera dos pequenos. Tínhamos técnicas diferentes e definíamos etapas. Começávamos por aquecer com 25 metros, o Daniel com a calma de um bom menino, “Pretty boy!” Costumava eu pensar. Eu ia a queimar cartucho, era a minha técnica, chegar o mais depressa ao outro lado. Finalizávamos o nosso mini treino com 50 metros e íamos embora a gabar a nossa capacidade mental.
Num desses treinos da nossa vida passada, contou-nos o nosso treinador que quando era mais novito tinha sido capaz de executar 75 metros. Fiquei as 2 horas do treino a pensar nisso e quando chegamos ao final propus ao Daniel para tentarmos o mesmo sobre a supervisão do nosso treinador, não só para não esticarmos o badagalho como também para comprovar o nosso record caso os nossos egos disso tivessem necessidade.
Empurrei a parede com toda a força e senti bolhas a envolver-me, a água a separar-se pelas mãos unidas. Ao sentir o afrouxamento iniciei a batida. A minha técnica consistia de ir braços bem firmes e esticados para a frente, cabeça apertada entre eles e pernada de mariposa forte. O Dani não vi como partiu. Mas terá sido assim: Terá empurrado a parede com alguma força. Aproveitou o deslize ao máximo e iniciou a técnica de bruços. Dava um safanão com as pernas, esperava uma eternidade e puxava com os braços, demorava outra eternidade a começar o próximo ciclo.
Os primeiros 25 metros fizeram-se sem qualquer esforço, cheguei a pensar que seria possível fazer os 100. Na viragem é quando se sente o primeiro aperto. O organismo avisa que algo não está bem. Para respirar! Ignorei e continuei. Fechei os olhos e tentei abstrair-me. Com os pulmões a latejar, sozinho no meu mundinho sem cor ou som, senti as mão na pedra, virei e empurrei-a com toda a força que tinha. Porquê que estava a fazer aquilo? Só queria respirar. Tão básico, tão selvagem, que tolda a mente por completo. O medo… o medo só vem depois. O coração bate tão forte que o consigo ouvir! Abro os olhos. Por entre a visão rasgada pelo o branco da adrenalina, vejo que ainda estou longe da parede! Longe demais. Liberto ar, arregenho os dentes, fixo os olhos na parede. Acelero. Consigo ouvir o coice dos pés a mover os blocos de água, pernada apôs pernada. Apetece-me gritar. Não posso! Perco a visão. O ar explode pela minha boca. Disparo para cima. RESPIRAR, RESPIRAR, RESPIRAR. Tiro os óculos da cara e apercebo-me que estava a cerca de 10 metros da parede.
Olho para a pista do lado e vejo debaixo de água o vulto do Daniel a vir detrás e a passar por mim muito lentamente. Fico-o a ver, a aproximar-se cada vez mais da parede. Bolhas a subir e uma cabeça a emergir com calma a um braço da parede. Fiquei a pensar no que é que ele tinha que eu não tinha? Como é que tinha sido capaz? Não sei se chegou a tocar na parede, também nunca lho cheguei a perguntar. Essa foi a ultima vez que ficamos até tarde a treinar apnéia. Uns meses depois o Daniel retirou-se da natação de competição e eu fiquei por mais um par de anos.
Tocaste?
Do fundo dos 4 metros liberto todo o ar e fico tão pesado quanto posso ficar. Tenho apenas alguns segundos até perder consciência. Mantenho a tranquilidade. Abro os olhos. Sento-me. Meto-me devagarinho de pé. Dou aos pés lentamente em direcção à superfície, para onde olho. É com calma, apenas com calma.

Rike(cu destro)

Des de ti que estas de viaje.


Que pensar cuando la miseria invade las calles.
Miséria.
Condición humana en la que se encuentran las personas totalmente aísladas del circulo social regido por la plata.
Que pensar.
Que pensar cuando todo ello se envuelve de opulentos reflejos que te ciegan y te empapan de perfume abrasador.

Que pensar cuando todo ello lo conoces des de ti.
Des de ti que estas de viaje.
Des de ti que puedes estar planteándote la miséria.
Y te la has planteado tantas veces…

No acabo de descubrir en que mundo vivo. Cada mañana alguna o otra señal en rostro, actitud o decadencia me lo muestran. O me lo muestro en mi propia existencia.

Que pensar.
Que pensar para sobrevivir y no quedarme ahí fijada, atrapada.

Pensar.
Soluciones sanas me invaden a la vez que vuelven las fáciles conexiones de mis proprios problemas cotidianos.
A la vez que vuelven todas esas premisas a las que apelo para poder comprender y no volverme loca.
Porque para mi también es una cuestión de supervivencia.
Es una cuestion de supervivencia no quedarme ahí atrapada.
Es una question de supervivencia poder vivir com el asco que me producen mis esquemas frente a la miséria, esquemas sin los que no podría vivir.
Y lo miro boca arriba, y lo miro boca abajo. Y siguen existiendo.


Silvia
texto retirado de um jornal italiano de contracultura - "totemico"




o meu obrigado por esta colaboração involuntária
fabio (cu centrale)


e tu que opinas?




cartaz de um filme no metro de Paris, com a magnifica Isabelle Huppert.



fabio (cu centrale)

o que se passa comigo?!?

ai ai... outra noite a querer ficar sozinho!!! o que se passa contigo Pedro?? preciso daquelas vibrações positivas...

Cara de Cu

quarta-feira, 13 de junho de 2007

"O SALTO SEM VÁCUO"




As influências de David Hockney e de um belo dia passado na piscina manifestaram-se e amenizaram as consequências de uma decisão tomada.




fabio (cu centrale)

terça-feira, 12 de junho de 2007

por do sol perfeito


por ai...

Cara de Cu

tu em 5 minutos



Pensei mais uma vez para mim, que podia apagar as cores que pintei nesta tela. Não consegui dar um final feliz ao meu interior. "Quero estar lá quando tiveres de olhar para trás"...

Cara de Cu

para relembrar: jeff buckley


While this time's busy sleeping,
All the noise has died away.
I walk the streets to stop my weeping,
She'll never change her ways.

Don't fool yourself, she was heartache from the moment that you met her.
And my heart is frozen still as I try to find the will to forget her, somehow.
She's somewhere out there now.

Her love is a rose, pale and dying.
Dropping her petals in land unknown
All full of wine, the world before her, was sober with no place to go.

Don't fool yourself, she was heartache from the moment that you met her.
My heart is frozen still as I try to find the will to forget her, somehow.
She's somewhere out there now.

Well my tears fall down as I try to forget,
Her love was a joke from the day that we met.
All of the words, all of her men,
all of my pain when I think back to when.

Remember her hair as it shone in the sun,
the smell of the bed when I knew what she'd done.
Tell myself over and over you won't ever need her again.

But don't fool yourself,
she was heartache from the moment that you met her.
My heart is frozen still as I try to find the will to forget her, somehow.
She's out there somewhere now.

Oh She was heartache from the day that I first met her.
My heart is frozen still as I try to find the will to forget you, somehow.
Cause I know you're somewhere out there right now

Cara de Cu

segunda-feira, 11 de junho de 2007

"O SALTO NO VÁCUO"




Há dias em que tenho uma certa vontade de repetir esta proeza do Yves Klein, ainda que já tenha sido o espermatozóide mais rápido do pelotão.


fabio (cu centrale)

Mensagem do Boss


"Se um dia estiveres triste ou deprimido, lembra-te! Tu já foste o espermatozóide mais rápido do pelotão"

Por: Quem disse que se acuse, porque eu não fui e nem sei quem foi.

Rike(cu destro) ou O Boss

não se brinca com Deus?


Muitos de vocês já conhecem a minha paixão por bonequinhos :D Para quem não sabe, é verdade, eu colecciono bonequinhos :D
Ora aqui está uma coisa interessante para se ter na colecção. Um bonequinho de nada mais nada menos que Jesus Cristo. E não é só, Jesus Cristo é nesta edição Astronauta ;) (espero não ir para o inferno por causa disto)

Cara de Cu